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Como construir uma cultura de dados dentro dos times de produto

Se você trabalha com produto digital e quer que seu time tome decisões mais estratégicas e conectadas com a realidade do negócio, construir uma cultura de dados sólida não é opcional, é essencial.


E aqui, eu preciso te contar que isso não tem a ver apenas com ferramentas e dashboards, mas com como vocês pensam, trabalham e se relacionam com a informação no dia a dia.


Neste conteúdo, quero compartilhar com você aprendizados reais de quem viveu e vive diariamente essa transformação.


Quero te mostrar como você pode:


Primeiro: Construir essa cultura data-informed no seu time;

Depois: Superar barreiras comuns e colocar os dados no centro das decisões de um jeito prático e possível.


É o que você precisa? Então vem comigo!


A importância da cultura de dados: mais que ferramenta, é decisão!


Talvez você já tenha ouvido falar por aí que para construir uma cultura de dados basta implementar o uso de ferramentas (Google Analytics, Amplitude ou Power BI), mas como eu já comentei no conteúdo anterior dessa série de temas sobre dados, apenas isso não basta.


Implementar ferramentas sem construir a mentalidade data-driven / informed é só um gasto a mais que você terá. Isso porque a cultura de dados começa na forma como você e seu time tomam decisões.


Para isso, vocês precisam começar a trabalhar o deixar de lado dos achismos e opiniões isoladas e passar a usar evidências concretas nas validações de hipóteses, nos ajustes de estratégias e nas definições prioridades. Não é do dia para noite que isso vai acontecer, por isso, quanto antes começar, melhor!


E isso não é a Bruna Fonseca que diz. Aqui eu falo e provo! Segundo um estudo da Harvard Business Review, empresas com forte cultura data-driven têm desempenho até 5x melhor em métricas de negócio. Isso porque desenvolveram a mentalidades data-driven de olhar para dados como o combustível das suas decisões.


Te convido a ler o conteúdo onde falo sobre os dados para tomada de decisão em produto, nele te mostro como transformar informação em vantagem competitiva. Vale a pena para complementar essa leitura.


Seguindo...


Cultura de dados: a transição do achismo para times orientados por dados e evidências


Uma das coisas mais comuns nesse universo de produto é a tomada de decisões no piloto automático. Aquelas baseadas na intuição, sabe? Também conheço isso o suficiente para te dizer que esse é um dos maiores riscos que seu time e sua empresa podem correr. Para te ajudar a sair disso e impulsionar sua carreira, quero compartilhar aqui com você, três práticas que funcionam pra mim e vai funcionar pra ti também:

  1. Documentar hipóteses com dados: sempre que for lançar uma nova funcionalidade ou mexer em algo, registre o que você espera que aconteça e quais dados vão validar ou invalidar essa hipótese. E digo mais, em quanto tempo.

  2. Analisar coletivamente: crie momentos com o seu time para revisar dados, discutir aprendizados e ajustar rumos.

  3. Ter um backlog de métricas e KPIs: eu sei que esse é chato de manter. Mas isso vai te ajudar a conectar o time com os objetivos maiores e não se perder nas tarefas do dia a dia. Ou seja, vai melhorar muito o trabalho de vocês.


    Dica extra: ferramentas como Mixpanel e Heap Analytics são ótimas para começar a analisar comportamento e gerar insights, mesmo com times pequenos.3

Leia mais sobre como IA impacta a cultura de dados nesse artigo sobre: Cultura de Dados e IA: O que vem antes da tecnologia?


Cultura de dados: Incluindo dados nas cerimônias, decisões e OKRs

De nada adianta ter dados se eles não fazem parte da rotina do time. A cultura de dados precisa estar presente nas cerimônias, nas discussões de prioridade e principalmente sendo relacionadas aos OKRs.

Quer alguns exemplos de como começar a fazer isso de um jeito leve?

  • No planejamento do seu Raodmap, use os dados de uso do produto para decidir o que entra ou sai como prioridade.

  • Nas retrospectivas, olhe para os indicadores de sucesso e aprendizado.

  • Na definição de OKRs, estabeleça metas com indicadores claros (ex: reduzir churn em X%, aumentar ativação em Y%).

Assim, os dados deixam de ser algo técnico ou distante e viram parte da sua rotina, conectando todo mundo ao impacto real do que está sendo entregue.


Cultura de dados: Barreiras comuns e como você pode superá-las

Transformar o pensamento de um time não é fácil. E você, como líder, facilitador ou membro do time, vai encontrar resistência.


Aqui estão alguns desafios que já vi acontecer, e um jeitinho pra lidar com eles:

  • ·Resistência à mudança: tem gente que prefere seguir no “feeling” e vê os dados como algo frio ou controlador.

  • Falta de habilidade técnica: nem todo mundo se sente à vontade para interpretar números ou usar ferramentas.

  • Dados desconectados: quando as informações estão em silos, a análise vira um caos.

  • Pressão por resultado imediato: e aí falta paciência para colher bons insights.

Para superar essas situações, te recomendo:

  • Promover formações práticas

  • Estimular a cultura de experimentação, onde errar é parte do processo.

  • Padronizar e centralizar os dados em um único local.

  • Usar dashboards visuais e simples, que qualquer pessoa do time / ou de uma área relacionada possa entender.


Cultura de dados: Ferramentas acessíveis para começar agora


Você não precisa de soluções caras ou complexas para dar o primeiro passo. Aqui vão algumas ferramentas que já usei com diferentes times e funcionaram:

  • Google Analytics: para entender o comportamento de usuários.

  • Hotjar: excelente para mapas de calor e gravações de sessões.

  • Notion e Airtable: ótimos para organizar hipóteses e aprendizados.

  • Miro: perfeito para mapear decisões de forma colaborativa.

O segredo? Integrar essas ferramentas à rotina do time e garantir que você e seus colegas saibam usá-las de forma estratégica.


Conclusão


Construir uma cultura de dados dentro dos times de produto não acontece da noite pro dia. É um processo, e começa por você.

Ao colocar os dados no centro das decisões, você diminui o risco, toma decisões com mais segurança e entrega mais valor. E, o mais importante: ajuda o seu time a evoluir, aprender e crescer com mais autonomia e consistência.

Se você quer se aprofundar, conhecer boas práticas ou receber ajuda para estruturar essa transformação no seu time, me chama aqui. Posso te mostrar como fazer isso na prática, com gente real, produto real e impacto real.



 
 
 

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