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Continuous Discovery: Segue o fluxo ou atrapalha o processo?

Se você trabalha com produtos digitais, provavelmente já ouviu falar (ou vive ouvindo) sobre Continuous Discovery.


A ideia é simples: não basta fazer discovery uma vez e depois focar só na entrega — você precisa manter um processo contínuo de descoberta, sempre aprendendo, testando e validando.


Mas aí vem a polêmica...

Muita gente acha que o Continuous Discovery atrapalha o processo, cria retrabalho ou faz o time perder tempo demais só investigando problemas e hipóteses.


Então, será que vale a pena?

Continuous Discovery realmente é essencial ou só deixa tudo mais lento?

Bora explorar isso juntos!


O que é Continuous Discovery?


O conceito de Continuous Discovery foi popularizado por Teresa Torres, que defende que produtos incríveis não nascem apenas de boas ideias, mas sim de ciclos contínuos de aprendizado.


Em outras palavras: descoberta não é uma fase — é um processo contínuo.


A prática envolve investigar constantemente:

  • O que o usuário precisa (e se essas necessidades mudam).

  • Quais soluções fazem sentido resolver esses problemas.

  • Como validar essas ideias de forma rápida e eficiente.


O foco não é só testar ideias, mas identificar as soluções mais valiosas e que realmente geram impacto.


Por que Continuous Discovery é essencial?


Acho que todo PM já passou pela experiência de construir algo que, no fim, ninguém usou. É justamente para evitar esse tipo de desperdício que o Continuous Discovery faz toda diferença. Ele ajuda a:

  1. Reduzir riscos: Validar ideias antes de gastar tempo e recursos construindo algo errado.

  2. Manter o produto relevante: As necessidades dos usuários mudam rápido — se você não acompanhar, seu produto perde valor.

  3. Gerar impacto real: Continuous Discovery garante que as soluções entregues resolvam problemas reais e contribuam para resultados de negócio.


"Mas não vai atrasar meu time?"


Essa é uma das críticas mais comuns ao Continuous Discovery.


Eu entendo: parece que ficar parando para conversar com usuários, testar hipóteses e coletar feedback pode atrasar o processo.


O Continuous Discovery evita desperdício. Em vez de gastar semanas (ou meses) desenvolvendo uma funcionalidade que ninguém usa, você testa pequenas ideias rapidamente e foca só no que faz sentido.

É mais rápido descobrir o que não funciona em 2 dias do que gastar 2 meses construindo algo que fracassa.


Como implementar Continuous Discovery na prática


Se você quer adotar o Continuous Discovery sem travar seu time, aqui estão algumas dicas que funcionam bem:


  • Pequenos ciclos: Não precisa parar tudo para fazer discovery. Inclua pequenas práticas contínuas na sua rotina, como entrevistas quinzenais ou mini-testes de hipóteses.

  • Tenha um pipeline de hipóteses: Crie uma lista de hipóteses que você pode validar aos poucos. Isso ajuda a manter um fluxo constante de aprendizado sem pressionar o time.

  • Aproxime o time técnico do Discovery: Engenheiros, designers e até o time comercial podem (e devem) participar do discovery. Isso reduz retrabalho e melhora a comunicação.

  • Documente aprendizados: Não basta aprender — é preciso registrar e compartilhar esses aprendizados com o time para que todos saibam o que funciona e o que não funciona.


Continuous Discovery é para todo mundo?


Essa é outra pergunta importante. Nem toda empresa está pronta para trabalhar com Continuous Discovery da forma ideal. Em times que ainda estão amadurecendo práticas ágeis ou enfrentando pressão intensa por entregas rápidas, implementar o Continuous Discovery pode ser um desafio.


Por isso, o segredo é começar pequeno:

  • Experimente validar uma ideia simples antes de entrar direto no ciclo de "descobrir tudo".

  • Conquiste a confiança do time e da liderança mostrando que essa abordagem economiza tempo (e não o contrário).


Continuous Discovery: Aprenda a aplicar


Eu sei que sair do ciclo de “fazer porque pediram” e começar a atuar com foco real em impacto pode parecer complicado — principalmente em ambientes imaturos ou em plena transformação digital.


Por isso, no D²: [do Discovery ao Delivery], você aprende como implementar Continuous Discovery de forma prática e eficiente, mesmo que sua empresa ainda não esteja totalmente pronta para isso.


No D², você vai aprender a:

  • Construir hipóteses de valor para o produto.

  • Testar ideias rapidamente e com menos risco.

  • Criar um roadmap baseado em resultados, não só em entregas.


📅 15 e 16 de Fevereiro de 2025

📍 São Paulo/SP


👉 Se você quer aprender a equilibrar entregas rápidas com aprendizado contínuo, essa imersão é para você!


 
 
 

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