Se a sua empresa se identifica com o ágil, mas ainda não passou pelo aculturamento, provavelmente ela está enfrentando um problema muito comum que é o tal dos cronogramas tradicionais como report na gestão ágil, que precisa parar!
Já faz algum tempo que eu tenho batido na tecla de que o aculturamento ágil dentro de uma empresa deve ser feito de forma total (360° graus). Isso porque ele é fundamental para o desenvolvimento e as entregas de todos os projetos da empresa.
Mas o que percebo é que mesmo batendo nessa tecla, o aculturamento não foi percebido como fundamental, o que faz com que as empresas trabalhem no tal do modelo híbrido de gestão que eu já expliquei: não funciona, porque nunca dá certo.
Dito isso, vamos entender um pouco mais sobre esse problema.
Se puder, leia também: O ágil está todo errado, e agora? Como aplicar o Agile em pequenas, médias e grandes empresas?
Cronogramas tradicionais como report na gestão ágil
Geralmente o cenário é o seguinte: as empresas começam a rodar o Scrum ou Kanban (ou um outro Framework ou metodologia que se identificam), e consideram que com isso já estão fazendo a gestão ágil.
Porém, não é por aí. Não é só rodar um Framework/metodologia que faz com que o ágil aconteça. Para ter uma organização ágil é preciso que aconteça o aculturamento ágil em todos os níveis dela.
Porém, isso raramente acontece e o resultado é o grande problema que descrevo a seguir.
O time está rodando o Framework ou aplicando as metodologias ao mesmo tempo em que é obrigado a seguir os cronogramas da gestão tradicional apoiados pelo PMBOK do PMI através da gestão da área de PMO, que geralmente são feitos no MS Project ou SmartSheet.
Isso acontece para atender a demanda dos superiores (Heads, Diretores, VPs), que não estão aculturados na mentalidade ágil e, que querem tudo homologado do jeito tradicional com data e hora para a entrega, e se possível com uma gota de sangue para comprovar que será feito.
Obs: a gota de sangue é uma metáfora aqui, tá?! É só para mostrar quão radical isso é. E o grande problema é que o ágil não responde a esse modelo.
O ágil tem como conceito principal trabalhar com priorização, responder às mudanças, fazer entregas frequentes entregando valor do ponto de vista do usuário final, aprender com os erros, fazer o processo de melhoria contínua, entre outros conceitos próprios.
E é nesse momento que se tem um conflito.
O conflito entre o Ágil e o Tradicional
Esse talvez seja um dos erros mais cometidos nas empresas que querem fazer a transição do tradicional para o ágil, é o chamado híbrido (tentar unir os dois modelos de gestão em um mesmo projeto).
O modelo tradicional tem como característica seguir exatamente o que está programado, enquanto que no ágil as coisas podem mudar; pois os Frameworks e as metodologias geralmente são adaptativas.
Trabalhar o ágil e o tradicional ao mesmo tempo seria mais ou menos como pegar o aço e querer trabalhar ele como se fosse uma massinha de modelar, ou vice-versa.
Massinha de modelar: modelo ágil de gestão
Qual a chance disso dar certo? Pois é, simplesmente não dá.
Por isso é importante entender a necessidade de fazer o aculturamento ágil em todos os níveis da empresa.
Então assim, sua empresa tem cronogramas tradicionais como report na gestão ágil? Saiba que isso precisa PARAR!
Uma gestão que tem um modelo de trabalho tradicional, mas quer trabalhar com um time ágil, vai ter conflitos constantes, entregas problemáticas e certamente terá problemas com seus clientes. E isso ameaça a carreira de todos, desde os membros do time até o CEO da empresa. Pense nisso!
Não resta dúvida de que o modelo de gestão tradicional já não é mais o modelo ideal para algumas empresas atualmente, isso está sendo cada vez mais perceptível.
No entanto, o modelo de gestão ágil não pode ser incorporado de qualquer maneira. Ele exige cuidados essenciais e atenção a certos pontos.
Portanto, se você identifica que a sua empresa está nesse impasse, e se enquadra no conflito entre ágil e tradicional, conheça meu treinamento In Company.
Através dele, posso te ajudar a implementar o ágil a todos os níveis da empresa e a também encontrar a melhor forma de trabalhar com ele no seu nicho.
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Lembre-se: Cronogramas tradicionais como report na gestão ágil, não rola! Isso precisa PARAR!
Recomendo a leitura do conteúdo como complemento: Vamos falar sobre a Educação Corporativa na agilidade?
Até mais!
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